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quarta-feira, 4 de julho de 2012

A VERDADE SOBRE O DÍZIMO


            O que é dízimo?  Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja.  Mas, Deus ainda exige que pratiquemos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois do sacrifício de Cristo para remir  o homem do pecado?  Vamos conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, que está sendo levado aos fieis de forma desvirtuada, por muitos pregadores.
            Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa, sobre o nosso assunto:
            Dízimo: A décima parte.
            Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.

Como podemos observar, dízimo é a décima parte de qualquer coisa, exceto dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se dízima.

Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro para o cofre da igreja, os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos: 

Deuteronômio 14.24 a 27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo. 

Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. 

Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.

O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito, porque   o dízimo foi destina para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não há mais entre nós a personagem representativa do levita.

Então alguém irá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, prover o sustento aos levitas e amparar o órfão e a viúva.     

Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar o dízimo a casa do tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento?

Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.                   

Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei menciona que o quinhão dos dízimos era partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor.  Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante.   Enfim, o dízimo não foi criado para assalariar o dirigente da igreja ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo construir templos.

No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento em abundância. Pagava-se o dízimo para ser recompensado materialmente, mas Jesus Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço pela nossa libertação, com o seu próprio sangue, para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna.

No Evangelho de Cristo, Ele nos ensina que não precisamos mais pagar o dízimo para garantir as necessidades cotidianas de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), Jesus priorizou a buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas (Mateus 6.25-33).

E para recebermos as bênçãos e a graça do Senhor ninguém precisa pagar mais nada (Mateus 10.7-10) porque é Ele quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25).  

                      

OS DÍZIMOS ANTES DA LEI

O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20: Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.

O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22: Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse se em sua jornada fosse por Ele protegido e abençoado.          

Em ambos os acontecimentos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem o dízimo. Especificamente nesses casos, os dízimos foram oferecidos de forma voluntária, espontânea, ou por voto, em retribuição e agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas.

Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na igreja, com o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida.



O DÍZIMO PELA LEI

Números 18.21, 24, 26: O pagamento do dízimo foi ordenado pela lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.

Deuteronômio 14.29: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.

Está na palavra, o dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de caridade aos necessitados, hoje é empregado para outros fins, diverso daquele que o Senhor ordenou.

Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem todo tributo dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, individual e intransferível, é uma obra entre você e o Senhor teu Deus (Mateus 6.1-4).   

Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24) com a finalidade de manter os filhos de Levi que administravam o ministério nas tendas das congregações, os quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), o Senhor declarou que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.

Como também fora ordenado as demais tribos de Israel, que dizimassem aos Levitas, o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam nenhuma herdade. Hoje, a situação está a revés da palavra, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar, e em abundância de bens.      



O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO

No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.

            Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que Ele deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento?  Porque então o homem persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas? Pregar a velha aliança é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas do pesado fardo que Cristo levou sobre si.  

No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar,   a jejuar (Mateus 6.1-18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém  nas duas únicas vezes que Ele referiu-se aos dízimos,  foi com censura. Vejamos:

            Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  

Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:

esus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4).Portanto, viveu Jesus na lei, reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. Vejamos:

Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

E verdadeiramente Ele cumpriu a lei.  Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.

Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo abolido  o Antigo e  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.

O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou João 13.34.  Se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).

Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos  céus.

Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, lei que  ordena o pagamento do dízimo. Nós porém,  para herdarmos  o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas  precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida.   A Graça do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.  

            A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem  religioso, que jejuava duas vezes  por semana e dizia  ser  dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.

Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou  que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.



A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS

Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.

           Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11:

            Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).

           Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.

            Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levíticos (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou também a Lei.

Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao povo, ela torna-se ilegítima, porque os pastores de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).

Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, é o suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus.



AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM

A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo dos fieis, vem incidir sobre o versículo 8 do Capítulo 7 da Carta aos Hebreus, observem o porquê:   

Hebreus 7.8: Aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.  

Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).

No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.    O Senhor Jesus Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimo homens que morrem, no que está legitimado no   Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: Todo aquele que  vive, e crê em mim, nunca morrerá.  Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender que, os que tomam o dízimo não creem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrem os que assim procedem, tomando o dízimo do povo, voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.

Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.  

            Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto.

            Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. Pois a Palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16).



CONSIDERAÇÕES FINAIS

No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21);  e quando  Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.

Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente,  como também  é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27),  o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar  adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.

Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem  exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque  é a garantia  de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.  

O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios  15.1, 2).   Porém hoje, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por Ele derrubado (Efésios   2.13 a 15).

Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.

Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).

O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária.

Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra do Senhor.

Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida, pelo seu sangue na cruz do Calvário:  (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios  2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus  7.12,18, 19).  

Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Paciência




A Paciência (Ilustração) Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira. O pai disse-lhe que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia, o menino colocou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia diminuíam gradativamente. Descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter de ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira.
Finalmente, chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em momento algum. Falou com o pai sobre seu sucesso e que se sentia melhor não explodindo com os outros. O pai sugeriu-lhe, então, que retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel O garoto trouxe a placa de madeira, já sem pregos, e a entregou a seu pai, que lhe disse:
— Está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Ela nunca mais será como antes. Quando diz coisas estando em momentos de raiva, suas palavras deixam marcas como essas. É o mesmo que enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes peça desculpas, a cicatriz continuará lá. Uma agressão verbal é tão ruim quanto uma agressão física. As pessoas a quem amamos e as que verdadeiramente nos amam são como jóias raras. Elas nos fazem sorrir e nos encorajam a alcançar o sucesso. Emprestam-nos o ombro, compartilham de nossos momentos de alegria e tristeza, ajudam-nos, torcem por nós. E são tão difíceis de achar!

O livre arbítrio existe?


A resposta é SIM. Mas, antes de provarmos biblicamente a existência do livre arbítrio, vamos entender o que isto significa.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Livre arbítrio é a capacidade que todo indivíduo criado tem, de fazer escolhas, sendo assim, responsável por suas próprias escolhas e decisões. Deus é bom, e criou criaturas boas, com esta qualidade denominada livre arbítrio. O Homem fez mau uso do seu livre arbítrio e acabou caindo no pecado. A Queda do Homem no pecado deixou a vontade humana intacta no sentido em que ainda temos a faculdade de escolher. Nossa mente foi obscurecida pelo pecado e nossos desejos presos a impulsos ímpios. Mas ainda podemos pensar, escolher e agir. Nós continuamos com a nossa capacidade de escolha (livre arbítrio). Nossas escolhas são determinadas por aquilo que desejamos. São determinadas por nós mesmos. Esta é a própria essência da liberdade.
Agora, vamos ver o que a Bíblia diz sobre o assunto:
Em Marcos 16:15-16 está escrito: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Se não existisse o livre arbítrio, as pessoas não teriam a escolha de aceitar ou rejeitar o Evangelho de Cristo. Pelo fato de haver livre arbítrio, as pessoas podem aceitar ou rejeitar o convite de salvação. Se aceitarem, serão salvas. Já se rejeitarem, serão condenadas.
Em Hebreus 3:7-8 está escrito: “Pelo que, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto”. Se não houvesse livre arbítrio, as pessoas não poderiam escolher entre atender a voz de Deus ou endurecer o coração. Pelo fato de existir livre arbítrio, podemos escolher se vamos endurecer o nosso coração ou atender ao chamado do Senhor Deus.
Em Hebreus 10:26 está escrito: “Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados”. Se não houvesse livre arbítrio, nós não teríamos como continuar no pecado, voluntariamente. Mas, pelo fato de podermos, voluntariamente, continuar no pecado, é porque temos livre arbítrio.
Em Romanos 1:28 está escrito: “E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm”. Se alguém pode rejeitar o conhecimento de Deus, é porque há possibilidade de escolha. Em outras palavras, existe livre arbítrio.
Como pudemos ver acima, o livre arbítrio existe. Eu poderia citar vários outros versículos, mas por uma questão de espaço (para não deixar o estudo muito longo), irei parar por aqui. O importante é entendermos que Deus nos fez seres racionais, capazes de tomar decisões. Pelo fato de podermos fazer escolhas, então o livre arbítrio existe, quer algumas pessoas acreditem nisto ou não. Espero que tenham gostado deste breve estudo e até a próxima oportunidade, se Deus assim quiser.
Fontes utilizadas:
1-)O que a Bíblia diz? Deus criou o mal? Disponível em: http://www.estudosdabiblia.net/bd98.htm Acesso em 11 de junho de 2012, 12h15.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

QUEM É LIBERTO DA MENTIRA?

Quem é liberto da mentira?

 

Somente quem conhece a Verdade é liberto.

 

João 8.54,55:

“Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus.

Entretanto, vós (fariseus) não o tendes conhecido; eu, porém, o conheço. Se eu disser que não o conheço, serei como vós: mentiroso; mas eu o conheço e guardo a sua palavra.”

 

Jesus estava nos mostrando que os fariseus não conheciam o Pai Celestial, e não conheciam a verdade.

Repare como Ele diz que, se não conhecesse o Pai (a Verdade) Ele seria mentiroso como os fariseus.

Ele deixa claro que, quem mente e vive na mentira, ainda não conhece a verdade. Portanto, quem mente, ainda não é liberto(a)… seja em um nível (alma), ou em outro (espírito), quem mente está com problemas. Problemas com a Verdade.

Porque se não tivesse problemas, não precisaria mentir, nem viver na mentira.

  

O ESPÍRITO SANTO É COMO O VENTO

1145
Jesus disse: "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." João 3:8
A palavra espírito em hebraico e grego significa "respiração" ou "vento". Tanto um sopro de ar e uma brisa são imagens apropriadas para o Espírito Santo.
Considere várias propriedades do vento.
Árvores de bordo dependem do vento para soprar suas sementes para novos lugares onde eles possam crescer novas árvores.
Vento é ar em movimento, e este ar fresco é necessário continuamente para a própria vida. Mesmo sementes muitas vezes precisam do vento para sua dispersão e subsequente crescimento. Da mesma forma, o Espírito Santo é a presença de Deus, a fonte de toda a vida.
O Vento não tem forma material ou uma formula. Ele é invisível, não podemos ver a origem ou o destino do vento. É uma força misteriosa e invisível. No entanto, sua presença é conhecida por seus efeitos.
Da mesma forma, o Espírito Santo invisível pode ser experimentado de uma forma refrescante. Sua presença é exibida no trabalho que Ele faz em vidas humanas, transformando, santificando, encorajando e ensinando.
O vento é uma força poderosa. Ele não pode ser parado ou controlado por pessoas. Da mesma forma, o Espírito Santo não está sujeito ao controle humano. O mover do Espírito Santo é Deus trabalhando.
Há uma grande variedade de ventos. Pode ser um suave sussurro, um suave farfalhar das folhas das árvores, ou pode ser um furacão arrancando árvores.
Da mesma forma, o Espírito Santo suavemente traz uma pessoa para Cristo, como uma criança criada em um lar cristão, ou Ele pode trabalhar de alguma outra forma, o clímax dramático para trazer convicção e conversão para o pecador endurecido. Em Atos 16, o contraste entre Lydia, cujo coração o Senhor abriu (versículo 14), e do carcereiro, que precisou de um terremoto para abalar-lhe o seu sentido espiritual (versículo 30). Em ambos os casos, o Espírito Santo fez o trabalho de regeneração.
Seja Edificado

quarta-feira, 20 de junho de 2012

JESUS O VERDADEIRO PASTOR


"E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar". - (Atos 2:46-47)
Quando olhamos o cenário religioso cristão, colocado diante de nós, a situação não é nada animadora. De um lado as igrejas reformadas, que apesar de serem bem mais organizadas nos aspectos doutrinários e administrativos, não escaparam ao engessamento teológico e ao profissionalismo pastoral. Parece até que a Reforma não fora feita, para que homens e mulheres pudessem exercer o natural e saudável sacerdócio, com o conseqüente derramamento do Espírito, segundo a promessa, referenciada pelo apóstolo Pedro no livro Atos, Capítulo 2. Do outro lado, as igrejas pentecostais, nascidas no mesmo tempo em que nasceram o mormismo, o espiritismo e outras doutrinas, originárias do “sopro do espírito”. E, fundamentado no tal direito constitucional, de que todos podem ter a sua fé, pipoca a todo instante, numa e noutra esquina do país, uma igrejinha dirigida por algum coração bem ou mal intencionado. Nela, alguém de Bíblia em punho, diz que está pregando “a palavra de Deus”.
O diabo foi bem capcioso em sua obra de destruir a igreja apostólica. Logo nos primeiros séculos, convenceu alguns presbíteros, de que tudo ficaria melhor, se as decisões relacionadas com a fé, doutrina e igreja, ficassem somente entre eles. Tudo seria mais fácil. Sim, muito mais fácil, se por detrás disso, não estivesse o diabo. Bem, mas seria enfadonho contar aqui, a história da igreja católica, os seus abusos e as suas injustiças. Mas, depois de certo tempo, alguns homens, dentro da própria igreja, começaram a discordar dos antigos presbíteros, agora entronados na condição de “papas”, de “cardeais” e de “bispos”. Lutero foi o homem que deu um basta nas sandices do catolicismo medieval. Ao ser acusado de conspirar contra a igreja, se negou a retratar-se, diante dos seus inquisidores. Disse simplesmente: “Não posso ir contra a minha consciência”. E qual foi a razão da revolta luterana? Estavam vendendo as coisas de Deus.
Lutero não estava sozinho. A ele se ajuntou padres, professores, reitores de universidades, todos ligados à igreja católica, juntos, contra os abusos dominantes. Combateram homens que corrompidos pelo diabo, viam nas coisas de Deus uma fonte de ganho fácil. O movimento, que a princípio foi visto pela cúria, como insignificante, espalhou-se na Alemanha e depois em toda a Europa, dando origem à Reforma Protestante. Nossos dias seguem trabalhosos e maus. Não somente em relação às coisas do mundo, mas também nas coisas de Deus. Alguma unidade de vistas pode ser encontrada nas igrejas reformadas. Mas, nas igrejas evangélicas, o que se vê é uma grande confusão de espírito. Evidente que todos são livres para fazerem as coisas como quiserem; afinal vivemos numa democracia. Mas isso também autoriza os novos cristãos, a anunciarem por todos os meios possíveis, que é preciso despertar; acordar corações, para que se entenda que o reino de Deus é chegado; que a estrutura que sustenta a vida dos povos, está cambaleando; que a vida moral está se esvaindo; que há profundas distorções de espírito no meio cristão; que muitos estão perdidos, andando sem Cristo.
Se Lutero e seus amigos estivessem vivos, ficariam estarrecidos com o grande número de abusos cometidos em nossos dias, usando o nome do Senhor. Sem dúvida, deveria haver uma reforma no meio evangélico e protestante, para que uma nova igreja pudesse ser pensada. E é isso o que pretende o PROJETO DESPERTAI; porém, não com a intenção de fundar uma igreja, constituída de pedras, como tantas outras; mas uma igreja que tome vida no coração de cada pessoa que crê e recebe - não importa em que lugar esteja – ao Senhor Jesus Cristo, como seu único salvador. E por que no coração e não num lugar específico? Porque os tempos se levantam e não haverá dias suficientes para que se construam templos e organizações. Por que não, uma reforma aos moldes da idade média? Porque haveria confrontos de toda ordem e isso, tornaria pior o que já é ruim. Vamos nos calar diante dos abusos? Como testemunhas de Cristo, nós não o faríamos se não fosse a gravidade dos dias. Deixemos a justiça com o SENHOR. A volta gloriosa do Seu Filho, não tardará; e Ele fará com que as falsas doutrinas e os falsos profetas sejam destruídos e levados como a pragana no estio. Glórias ao nosso Deus e justiça, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Despertar é um ato de Deus, que nos traz do sono para a vida. Acordar é deixar o mundo dos sonhos e entrar na vida real; sair dos pesadelos, das incertezas, dos medos e se colocar diante da realidade. Despertar é sair de uma noite escura, onde nada se via, para a luz do dia, onde se vê todas as coisas. Irmãos aqui e acolá estão acordando de um sono profundo. Começam a discernir a verdade da impostura. E alguns há que tomaram a animadora iniciativa de fundarem em suas casas, uma pequena comunidade cristã. Eles a têm chamado de “Comunidade Despertai”. Dizem que não consegue mais andar nos antigos caminhos, afinal, uma vez abertos os olhos, quem é que deseja voltar a ser cego?
Jesus Cristo é a única autoridade na igreja do nosso coração. É Ele, o Filho de Deus quem nos concedeu o Espírito Santo e, por meio da fé, nos dotou de dons, para que fôssemos profetas e profetizas na Sua casa. Nos últimos dias, o Espírito seria derramado sobre filhos e filhas, velhos e jovens. E eles teriam sonhos e visões, disse o profeta Joel. Irmãos! Isso está acontecendo. Sejam abençoados todos esses que corajosamente estão fundando essas pequenas comunidades, como nos tempos apostólicos: reunião, leitura bíblica, comentário, orações e louvor. Simples, assim.
O Espírito Santo, longe das convenções, dos catecismos, dos tratados, dos acordos; com toda certeza, terá liberdade para exortar, instruir, converter, batizar, com toda a simplicidade. Todos serão beneficiados; todos os que estiverem presentes com sinceridade nos corações e um único desejo: o de serem salvos pelo Filho de Deus. As demais coisas - saibam os irmãos – todas elas serão acrescentadas em nossas vidas. Acordemos, pois o véu de Moisés está sendo levantado. É hora de vermos face a face e de deixarmos de beber leite, para experimentarmos a comida sólida. Pastores, evangelistas, missionários, encorajem-se. Revistamo-nos com as roupas do Evangelho Celestial: o arrependimento, o perdão, o amor de Cristo, a ressurreição e a vida nova. A esperança é a força que vai nos mover nesse cipoal de dificuldades em que está se tornando a vida. Adiante pequeno rebanho, sem temor, pois a vosso Pai agradou dar-vos o Reino. AMÉM.

terça-feira, 19 de junho de 2012

“Pensamentos Úteis na Vida da Alma”




Tristeza de Coração

Se quiser fazer progresso na virtude, viva no temor do Senhor, não olhe para muita liberdade, discipline os seus sentidos, e evite a tolice insana. A tristeza abre a porta de uma benção para muitos que normalmente destrói devassidão.
É uma maravilha que qualquer homem que considera e meditar sobre o seu estado exilado e os muitos perigos à sua alma, jamais pode ser perfeitamente felizes nesta vida. Alegre e sem se importar com nossos defeitos, nós não sentimos as dores reais de nossas almas, mas muitas vezes através de um riso vazio quando temos boas razões para chorar. Nenhuma liberdade é verdadeira e não existe a alegria que é genuína, a menos que se baseie no temor do Senhor e em uma boa consciência.
Feliz é o homem que pode jogar fora o peso de todo o cuidado e lembrar-se em contrição santa. Feliz é o homem que lança a partir de si tudo o que pode manchar ou trazer ônus a sua consciência.
Lute como um homem. O hábito é vencido pelo hábito. Se você deixar os homens sozinhos, eles vão deixá-lo sozinho para fazer o que você tem que fazer. Não ocupando-se sobre os assuntos dos outros e não se enroscando no negócio de seus superiores. Fique de olho principalmente em si mesmo e admoestando-se, em vez de seus amigos.
Se você não apreciar o favor dos homens, não deixe que eles venham a entristecer você, mas considere-o um assunto sério, se você não se conduz tão bem ou tão cuidadosamente como se está a tornar um servo de Deus e um religioso devoto.
Muitas vezes, é melhor e mais seguro para nós ter poucas consolações nesta vida, especialmente o conforto do corpo. No entanto, se não temos a consolação divina ou experiência que raramente pode ser vivida, a culpa é nossa, porque nós não buscamos a tristeza do coração e não deixamos a satisfação exterior que é vã. Considerar-se indigno de consolo divino e merecedor sim de muita tribulação. Quando um homem é perfeitamente contrito, o mundo inteiro está amargo e cansativo para ele.
Um homem bom sempre encontra o suficiente sobre o qual se lamentar e chorar, se ele pensa de si mesmo ou de seu vizinho, ele sabe que ninguém vive aqui sem sofrimento, e quanto mais a si mesmo ele examina-se quanto mais ele se entristece.
Os pecados e vícios em que estamos tão emaranhados que raramente podemos aplicar-nos à contemplação do céu são assuntos para apenas dor e remorso interior.
Não tenho dúvidas de que você seria capaz de corrigir a si mesmo mais intensamente se você pensasse mais em uma morte prematura do que de uma vida longa. E se você meditasse no seu coração as dores futuras do inferno ou do purgatório, eu acredito que você estaria disposto a suportar o trabalho e problemas e não temeria nenhuma dificuldade. Mas uma vez que estes pensamentos nunca tocamr o seu coração e já que estamos apaixonados pelo prazer lisonjeiro, continuamos muito frios e indiferentes. Nosso corpo miserável se queixa tão facilmente porque nossa alma é de todo muito sem vida.
Humilhe-se em oração ao Senhor, portanto, que Ele possa dar-lhe o espírito de contrição e você possa dizer como o Profeta:"Alimente-me, Senhor, com o pão de luto e dar-me a beber lágrimas em pleno ato"