As Sete Caraterísticas Distintivas dos Batistas
Introdução
Não deve ser segredo para ninguém que quando Cristo ministrou
na terra Ele instituiu a Sua igreja. Isso ele mesmo profetizou que faria
(Mateus 16:18). Ele, na Sua pessoa, cumpriu o que prometeu fazer (João
17:4). A origem, a natureza, a pregação, a autoridade e as
ordenanças desta igreja podem ser conhecidas através de um
exame da Palavra de Deus, começando pelos evangelhos: Mateus, Marcos,
Lucas e João. O livro de Atos mostra como essa igreja primitiva instituída
por Cristo operava no mundo depois da sua morte, ressurreição
e ascensão. As epístolas de Paulo, Pedro, Judas e João
explicam em detalhes a maneira como aquela igreja que Cristo organizou deve
continuar agindo. Quando terminou o Novo Testamento, com os escritos de
João (Apocalipse), temos o fim da era apostólica e o desenvolvimento
dos escritos inspirados.
Podemos aprender muito estudando a história secular e assim podemos
entender como a igreja que Jesus começou, interpretava a Palavra
de Deus na sua ordem e fé desde os primeiros séculos até
a presente hora.
Há sete distintivas que marcam as caraterísticas definitivas
dos Batistas pelos séculos. O que Jesus mandou e exemplificou, e
aquelas praticas que a Sua igreja no Novo Testamento, são suficientes
para podermos distinguir a igreja verdadeira entre todas naquela época
do Novo Testamento. São suficientes para determinarmos qual é
a dEle nos dias atuais também.
Queremos separar essas características uma a uma e queremos examinar
cada uma pela luz das Escrituras. No fim do estudo perceberemos exatamente
como é peculiar a igreja que Cristo começou, com suas doutrinas
e práticas. Enfatizamos que a manutenção dessas caraterísticas
já custou sangue de milhões de fiéis, começando
pelo próprio Cristo, os apóstolos, e pelos séculos,
os seus seguidores. Até mesmo nos dias de hoje aqueles que querem
seguir a Cristo e adorar o Pai, como convém ser adorado (João
4:24), precisam de estar prontos para levarem a sua cruz (Mateus 16:24).
I. Reconhecem a Jesus Cristo, apenas Ele, como o fundador da
Sua igreja e como o cabeça de todas elas
Ao invés de olharmos negativamente para quem fundou todas as igrejas
que existem hoje seria mais construtivo estudarmos a operação
de Deus no mundo, para que a Sua obra seja conhecida. Então é
elementar distinguirmos quais igrejas são instituídas por
Deus, através de um exame dos fatos e de quem começou outras
igrejas de vários nomes e crenças.
A. Deus usa os Homens que Ele escolhe para fazer a Sua obra diante do mundo.
A obra sendo dEle, utiliza a quem quer para que ela seja feita. Por exemplo:
1. Adão ! para guardar e lavrar o jardim do Éden, e se multiplicar
na terra - Gênesis 1:27
2. Noé ! para fazer a arca e multiplicar gerações na
terra - Gênesis 6:8; 9:1-12
3. Abraão ! para fazer de um povo especial para Deus - Gênesis
12:1-3
4. Moisés ! para libertar e guiar o Seu povo - Êxodo 3:10
5. Josué e os juízes ! para julgar e liderar o povo - Josué
1:2; 3:9; 6:12; etc.
6. Sacerdotes ! para administrar o ofício sacerdotal diante de Deus
pelo povo - Aarão Êxodo 4:27; 7:1; 28:1; Levítico 7:35;
I Crônicas 23:13
7. Reis - o povo pediu que reinassem sobre eles - Saul (I Samuel 8:22; 9:17;
10:1); Davi (I Samuel 16:12,13); Salomão (I Reis 1:28-39)
8. Profetas ! para dar a Palavra de Deus ao povo - Isaías 6; Jeremias
1:5, etc.
9. Cristo - para salvar o Seu povo e instituir a Sua igreja - Isaías
42:1; Mateus 12:18; 16:18
B. Deus tem ordens específicas em todas as suas operações.
Para o homem participar dessas obras era necessário por parte do
próprio homem uma obediência específica. Por exemplo:
1. Criação - os 6 dias; veja a ordem: luz antes de tudo;
terra seca antes das plantas; plantas antes dos animais; dia e noite, plantas,
animais antes do homem; homem antes da mulher; etc. - Gênesis 1; Veja
o mandamento específico a ser obedecido: Gênesis 2:17
2. Arca de Noé ! de madeira e tamanho específicos, o macho
e a fêmea de cada espécie; etc. - Gênesis 6:14-22; Veja
o mandamento específico a ser obedecido: Gênesis 7:1; I Pedro
3:20, "rebeldes";
3. Lei ! era mandamentos e maneiras específicas - Êxodo 20
- 23; Veja o mandamento especifico a ser obedecido: Êxodo 20:1-17
4. Tabernáculo ! com medidas e materiais específicos - Êxodo
25:9 - 31:18; Hebreus 8:5.
5. Igreja ! tem doutrinas, episcopado e ordenanças específicas
- Mateus 28:18-20; Veja o mandamento especifico: Apocalipse 22:18,19
C. A igreja tem ordem e autoridade
1. Deus enviou João Batista, o precursor, para preparar o material
que Jesus usaria ao organizar a Sua igreja - Malaquias 4:5 (Mateus 11:13,14);
João 1:6, 19-34
2. Deus enviou Jesus, Seu Escolhido, a João Batista para que fosse
batizado por ele, mostrando assim o começo do ministério de
Jesus e, logo, o fim do ministério de João - Mateus 3:13-17;
João 3:27-36
3. Jesus começou a Sua igreja - Mateus 16:18 (Ele o Fundador), Efésios
1:22 (Ele o Cabeça); Efésios 1:23 (a igreja é Seu corpo);
Efésios 4:15 (Propósito); Colossenses 1:18 (Princípio,
Primogênito e Preeminente).
4. Jesus autorizou a Sua igreja - Mateus 28:19,20
A Sua igreja continuará até a consumação dos
séculos - Mateus 16:18; 28:20
Um resumo de Mateus 16:18,19 1. Cristo começou a sua igreja - "
edificarei
a minha igreja"
2. A igreja que Cristo começou tem Ele mesmo como o fundador - "sobre
esta pedra"
3. A igreja que Cristo começou e autorizou é de um único
tipo - "a
minha igreja"
4. A igreja que Cristo começou continuará até o fim
- "as portas do inferno
não prevalecerão contra ela";
Mateus 28:20, "até a consumação dos séculos"
5. A igreja que Cristo começou tem a Sua autoridade - "
te darei
as chaves do reino dos céus"; Mateus 28:18, 19, "É-me-dado
todo o poder ...
portanto ide ..."; 20, "eis que estou convosco";
Mateus 18:20, "em
meu nome"
6. A igreja que Cristo começou tem doutrinas específicas -
Mateus 28:19,20, "ide, fazei discípulos, batizando-os ... ensinando-os
todas as coisas que eu vos tenho mandado"
Por curiosidade estes homens são identificados como os iniciadores
das seguintes igrejas nos anos e lugares citados:
Roma |
Católica |
Primeiro Papa, Bonifácio |
606 |
Alemanha |
Luterana |
Martinho Lutero |
1520 |
Inglaterra |
Anglicana |
Rei Henrique VIII |
1534 |
Suíça |
Presbiteriana |
João Calvino |
1536 |
Inglaterra |
Congregacional |
Roberto Browne |
1580 |
Inglaterra |
Metodista |
João Wesley |
1739 |
EUA |
Igreja de Cristo |
Alexandre Campbell |
1827 |
EUA |
Mórmon |
Joseph Smith |
1830 |
EUA |
Adventista |
William Miller |
1843 |
EUA |
Testemunhas de Jeová |
Charles Taze Russell |
1884 |
EUA |
Pentecostal |
A. J. Tomlinson |
1903 |
Brasil |
Congregação Cristã - Brasil |
Luiz Francescon |
1909 |
EUA |
Assembléia de Deus |
Um grupo de Pentecostais |
1914 |
EUA |
Evangélica Quadrangular |
Aimee Semple McPherson |
1918 |
Brasil |
Brasil para Cristo |
Manoel de Melo |
1950 |
"Nenhuma igreja ou denominação que começou neste lado
do ministério pessoal de Cristo tem um direito bíblico para
dizer que é uma igreja de Cristo. Portanto, a promessa de Cristo
à igreja que Ele fez não foi feita ao Catolicismo nem às
várias seitas do Protestantismo que se originaram durante e depois
dos dias da Reforma de Lutero, mas foi dada àquela igreja que nenhum
historiador, amigo ou inimigo, tem podido achar a sua origem neste lado
do ministério pessoal de Cristo, portanto, a igreja Batista. Esta
não é uma nova teoria mas um fato que é crido e ensinado
por todos os Batistas que são leais e informados no mundo inteiro."
- J. T. Moore, em "Porque Eu Sou um Batista." Citado no livro, "The Church
That Jesus Built", página 124,por: Dr. Roy Mason, TH.D.
Cristo é o fundador do Seu tipo de ajuntamento e Cristo é a
mensagem singular deste ajuntamento. Já conhece esse precioso Salvador?
Ele veio para salvar os perdidos que venham a Ele pelo arrependimento e pela
fé. Venha já conhecer o Salvador Jesus Cristo! Se Cristo é
o seu cabeça, hnra Ele pela submissão à Sua Palavra.
II. Os Batistas tomam a Bíblia como a única
regra de fé e ordem
Há muitos lugares e fontes de idéias que citam assuntos religiosos.
Cada pessoa tem uma opinião e um ponto de vista sobre assuntos de
religião. Se você acha que não, pergunte até
mesmo à uma criança. Todo mundo tem um passado que envolve
influências de família, amigos e circunstâncias que exercitam
um certo poder sobre o que pensam de Deus e da Sua obra aqui na terra. Somos
criados com a capacidade de raciocínio e sentimentos e usamos essas
capacidades em relação ao Divino Supremo. Este país
é livre, qualquer pessoa pode crer em o que quiser e praticar, conforme
a sua consciência, assuntos acerca de Deus. Há escritos de
sábios e anciões que por muito tempo têm convencido
milhões de pessoas.
Não podemos considerar nesse estudo todas as formas de pensar sobre
o assunto de Deus que existem atualmente mas podemos mostrar que historicamente
os Batistas sempre tomaram a Bíblia como a única regra de
fé e ordem.
A. A Bíblia é a única regra de fé e ordem para
os Batistas.
1. Sentimentos pessoais, opiniões particulares e pressentimentos
individuais não têm superioridade sobre a Bíblia. Exemplos:
O Que disse Deus? Em meio a toda a emoção por ver Moisés
e Elias junto da comovente transfiguração de Cristo, Deus,
com Sua voz majestosa falou que o que importa não é aquilo
que se sente mas o que diz o Seu Filho, Jesus Cristo, Mateus 17:5; O que
disse Paulo? Paulo foi um dos homens santos que Deus usou e pelo qual transmitiu
a Sua Palavra. Paulo tinha o direito de ter opiniões particulares
pois foi chamado para dar aconselhamentos a muitas igrejas. Mas, em todas
as ocasiões ele ensinou aquilo que disse o Senhor, sabendo que não
é pela sabedoria humana que se chega a Deus, I Coríntios 1:20-25;
sobre a sua própria educação entre os melhores do país
diz: "o que era ganho para mim reputei-o perda por Cristo" Filipenses 3:4-7.
2. Visões, sonhos, experiências sobrenaturais e revelações
não têm vantagem sobre a própria Bíblia. Exemplos:
O que diz Pedro? Pedro assistiu a transfiguração majestosa
de Cristo junto a Elias e Moisés. Ele ouviu da magnífica glória,
de onde lhe foi dirigida a voz de Deus. Tendo tal experiência ele
aprendeu a não ser incentivado a testemunhar a emoção
dessa experiência. Assim ele afirmou depois que
a palavra dos profetas
é mui firme, II Pedro 1:16-19; O que diz Paulo? Gálatas
1:8, "ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro
evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.";
O que diz Abraão? Abraão tem uma posição de
honra, mas ele não usou uma revelação ou experiência
sobrenatural para que alguns chegassem a fé verdadeira em Cristo,
Lucas 16:31.
3. Conhecimento, tradições, capacidades intelectuais, filosofias
e todo o mais não devem ser julgados como tendo primazia sobre a
Bíblia. Exemplos: O que diz Jesus? Mesmo Jesus podendo dar conselhos
pessoais sem nenhuma divergência com a Palavra de Deus, pois Ele é
o Santo, Ele só citava o que estava escrito para afirmar o que era
verdadeiro, Mateus 4:1-11, "porque está escrito" (não menos
do que onze vezes Jesus usa a frase "está escrito" para dar autenticidade
à sua vida e as suas palavras); O que diz Paulo? Mesmo Paulo sendo
bem educado com as tradições e a cultura de um povo religioso
(Atos 26:4,5; Filipenses 3:4-7) nunca priorizou a sua cultura sobre a Bíblia
(I Coríntios 2:1-5). Em seus escritos não menos que 32 vezes
ele cita os escritos do Velho Testamento. O que diz Pedro? Mesmo Pedro experimentando
o milagre de Pentecostes ele baseou a sua experiência na Bíblia
e não a Bíblia na sua experiência, Atos 2:16, "mas isto
é o que foi dito pelo profeta Joel:", I Pedro 1:16, "está
escrito".
Para se tornar um Batista não é necessário nenhuma
assinatura de contrato, confissão de fé, lista de promessas
ou programa de normas e crenças. É necessário ter fé
em Cristo segundo as Escrituras (salvação), uma declaração
publica da fé segundo as Escrituras (batismo) e um andar segundo
as doutrinas dos apóstolos (santificação) - Atos 2:41,42.
B. Somente a Bíblia é inspirada por Deus e válida
para dirigir os homens em assuntos divinos.
1. A Bíblia Sagrada é inspirada por Deus. Nenhum homem foi
particularmente inspirado, mas homens santos falaram e escreveram as Palavras
pela inspiração. As Escrituras são inspiradas - II
Timóteo 3:16,17, "Escritura"; II Pedro 1:21, "a profecia". O "assim
diz o SENHOR" somente se da através da Palavra de Deus.
2. A Bíblia é a regra final para qualquer assunto - Isaías
8:20; João 5:39; Lucas 16:31; Gálatas 1:8; I João 1:1-3
3. Se seguirmos crenças formuladas por homens estaremos rejeitando
a Cristo - Marcos 7:5-13; Mateus 12:30; aparência de religião
não satisfaz a Deus (Colossenses 2:20-23; I Samuel 15:22).
A Bíblia tem afirmado que todo homem é pecador (Romanos 3:23).
A Bíblia afirma que este pecado tem separado o homem de Deus (Isaías
59:1-3). A Bíblia afirma que Cristo Jesus, o unigênito Filho
de Deus, é sem pecado mas foi feito pecado no lugar de todo aquele
que se arrependa e crê nEle (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21).
A Bíblia anuncia que todo pecador deve se arrepender e crer em Cristo.
Deus nos julgará pela Verdade. Submeta-se à ela já.
O que você usa para defender as suas ações?
O que você usa para defender as suas crenças?
III. Os Batistas dão continuidade às doutrinas
básicas
na ordem certa. Eles as ensinam nesta ordem:
Arrependimento,
Fé,
Batismo
e a Ceia do Senhor
A Bíblia mostra a ordem verdadeira para que alguém seja salvo
e para que o salvo sirva ao Senhor Jesus Cristo. Os dois primeiros referem-se
aos não salvos. Os dois últimos referem-se aos salvos que
querem servir ao Senhor Jesus Cristo publicamente.
Deus sempre opera com ordem as Suas obras como já estudamos na primeira
lição sobre a fundação da igreja de Jesus Cristo
(veja a página 2, "Deus tem ordem específica em todas as suas
operações"). A obra da salvação e do serviço
ao Senhor também têm as suas ordens específicas.
Há igrejas que misturam a ordem colocando a fé anterior ao
arrependimento (Pentecostalismo) ou o batismo ou a ceia anterior a fé
(Catolicismo, Protestantismo) ou até mesmo criando outros mandamentos
para se igualar ou substituir aquelas ordenanças que Deus tem nos
dado (por exemplo: membro da igreja, dons do Espírito, lava pés,
etc.).
A. O arrependimento e a fé são utilizados para a conversão
dos não salvos
Quando as palavras arrependimento e fé são usadas conjuntamente,
o arrependimento é usado sempre em primeiro lugar (Mateus 3:2; Marcos
1:15; Lucas 24:47; Atos 5:31; 20:21; 26:20; Hebreus 6:1) mostrando assim
a ordem.
1. Arrependimento
O arrependimento é primeiramente necessário para aqueles
que ainda não têm fé. Isso é evidente pois Jesus
não veio para "chamar os justos, mas sim, os pecadores, ao arrependimento."
(Lucas 5:32). O arrependimento se dá "para a vida" (Atos 11:18),
"para a salvação" (II Coríntios 7:10) "de obras mortas"
(Hebreus 6:1) e "para conhecerem a verdade" (II Timóteo 2:25). Para
as pessoas que têm fé em Cristo não lhes falta a vida.
Estes não estão presos às obras mortas e não
lhes falta o conhecimento da verdade. Sem o arrependimento é impossível
obter a salvação (Lucas 13:1-5)
Em II Corintos 7:8-10 podemos notar que há a tristeza que segundo
Deus é "para a salvação" (arrependimento evangélico)
e há a "tristeza do mundo" que opera a morte (arrependimento judicial).
Um exemplo do arrependimento judicial, é a tristeza provocada pelo
entendimento das conseqüências do pecado, seria o filho que voltou
a fazer a vontade de seu pai (Mateus 21:29); Judas Iscariotes (Mateus 27:3);
a tristeza segundo o mundo (II Coríntios 7:8,10) e o fato de este
arrependimento não ter a ação de nosso Senhor (Hebreus
7:21; Romanos 11:29).
O arrependimento, "segundo Deus", vem de Deus (Atos 5:31; 11:18; II Timóteo
2:24,25), e é visto pela convicção do pecador (parte
intelectual), a contrição do pecador (parte emocional), e
a conversão do pecador (a volição ou vontade do homem).
Mesmo o arrependimento acontecendo no coração do homem, ele
é sempre visível na vida do arrependido (Mateus 3:8; Atos
26:20; I Tess 1:9).
2. A Fé
Quando o pecador é contristado pelo pecado a ponto de abandoná-lo
há somente um lugar a olhar para que seja salvo do pecado: à
misericórdia de Deus mostrada grandiosamente por Jesus Cristo (Efés
2:4-10).
O verdadeiro arrependimento que vem de Deus sempre traz a fé salvadora
em Cristo. Entre essas duas graças, o arrependimento se dá
primeiramente mas não isoladamente; sempre vem seguido pela fé.
Veja novamente os usos onde há a palavra !arrependimento? primeiramente
e verá que a !fé? o segue, pois essas duas graças são
inseparáveis (Mateus 3:2; Marcos 1:15; Lucas 24:47; Atos 5:31; 20:21;
26:20; Hebreus 6:1). Mesmo sendo inseparáveis, o arrependimento é
listado primeiramente.
A fé da salvação vai muito além da crença
histórica em um mero acontecimento passado ou uma concordância
mental de fatos. A Bíblia diz que existem pessoas que crêem
somente de !cabeça? mas não são salvas de coração
(Religiosos, Mateus. 7:21-23; Demônios, Tiago 2:19).
A fé que salva vem de Deus como uma dádiva divina (João
6:37, 65; Gálatas 5:22; Efés 1:19,20) e pode ser procurada
pelo pecador arrependido (Marcos 9:24). Ela é a mão que se
estica para tomar a misericórdia de Deus.
B. O Batismo e a Ceia do Senhor são para os salvos e isso para que
sirvam ao Senhor Jesus Cristo
A ordem bíblica é: primeiramente a salvação
e, depois disso, as ordenanças (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15,16;
Atos 2:41,42; 8:12,13, 36-38; 16:30-33). Entre as duas ordenanças,
o batismo vem primeiro.
1. Batismo
O batismo é uma ordenança importante. É uma ordenança
simbólica mas nem por isso deve ser menosprezada. O batismo é
de tal importância que os discípulos submeteram-se a ele por
meio do homen enviado por Deus (João Batista). Jesus, para cumprir
toda a justiça (Mateus 3:15) sendo obediente em tudo (João
17:4), também submeteu-se ao batismo. Assim, é vista a importância
do batismo. O batismo mostra o desejo dos crentes de ser obedientes ao que
Deus manda, e esta ordenança mostra publicamente a submissão
à Palavra de Deus.
Há uma forma correta para o crente ser batizado. A palavra grega
utilizada para !batismo? no Novo Testamento significa imergir. E, quer dizer
"Mergulhar, entrar, adentrar-se, introduzir-se.; Desaparecer, sumir(se).;
Engolfar-se, abismar-se, absorver-se. (Dicionário Aurélio
Eletrônico para a palavra imergir). Não apenas pelo significado
da palavra grega pode se saber a forma correta mas também pela maneira
como o batismo foi feito no Novo Testamento que constituía-se em
ficar debaixo d?água (Atos 8:35-39). Cristo mandou Sua igreja imergir
(Mateus 28:19,20) e até agora não mudou o Seu mandamento.
A igreja verdadeira deve continuar fazendo dessa forma até "a consumação
dos séculos". A forma correta também deve simbolizar o significado
correto, que é o sepultamento (Romanos 6:4). Somente o batismo por
imersão representa fielmente a morte do crente e de seus pecados
com Cristo pela morte, sepultamento e ressurreição.
Se Deus determinou uma forma, qualquer outra
é proibida.
A importância desta forma certa é essencial. Sendo o batismo
uma ordenança simbólica, a forma como a cerimônia é
feita mostra o seu significado, que é destinado à ensinar.
Se a forma for mudada, o significado também será mudado. Cristo
instituiu a Sua igreja e submeteu-se à forma de batismo que O agradou.
Ele mandou e autorizou uma única forma de batismo. É importante,
para os que querem seguir a Cristo, que façam o que Ele fez e mandou
que fizéssemos. Modificações, sem a autorização
de Deus, tornam-se "doutrinas que são preceitos de homens." (Mateus
15:9; Tito 1:14).
O propósito do batismo também deve ser entendido. O batismo
não sela, confirma, ajuda ou influencia na salvação.
Deus não tem duas maneiras para que o pecador seja salvo. A salvação
se dá pela fé (Atos 10:43; 16:31). É o sangue de Cristo
que lava os pecados (I João 1:7). Uma ordenança não
concede graça. A graça se dá pela fé em Cristo
(Romanos 5:1). O batismo mostra positivamente o amor que o crente tem para
com Cristo e O honra com sua obediência (Mateus 15:7,8; João
14:15). Através da obediência há grande recompensa com
galardões (Sal 19:11; I Coríntios 3:12-15) e obtemos assim
uma livre consciência que é de bom apreço (I Pedro 3
21). Por meio do batismo é mostrada publicamente a "confissão
da nossa esperança" (Hebreus 10:23). Por meio do batismo não
podemos entrar em Cristo de maneira nenhuma, porém pelo batismo somos
prontos para entrarmos na instituição que Ele estabeleceu
(Atos 2:41, "agregaram-se"). Assim nos tornarmos aptos para ser membros
da igreja e podemos então ter os direitos e os privilégios
que somente os membros possuem (a ceia, adoração publica,
votação, etc.).
Em resumo, se a forma de batismo mostra a morte, o sepultamento e a ressurreição
do pecador com Cristo, a ordem não pode ser outra senão depois
que o pecador já morreu com Cristo pela fé. Nunca o símbolo
torna-se igual ou maior ao que ele representa. O batismo não é
igual, sinônimo, ajudante ou agente de influência na salvação.
Cristo é tudo para a salvação!
2. Ceia
A ceia também é uma ordenança da igreja, e como batismo,
simbólica. Ela mostra de maneiras específicas o sacrifício
de Cristo pelo pecado. A ordem bíblica é clara.
Cristo instituiu a ceia somente após Ele, o cabeça da igreja
(Efés 5:23), ser batizado (Mateus 3:13-17; 26:26-30) e obediente,
pois foi instituída no fim do Seu ministério. Os participantes
da ceia, os discípulos (Mateus 26:20), também já eram
batizados e obedientes. Temos também a ordem que a igreja praticou
e que também era essa (Atos 2:42). Pensando bem, a Bíblia
não registra nenhum caso de um descrente ou um não batizado
ter tomado a ceia.
Em resumo, o corpo de Cristo foi partido pelos Seus (I Coríntios
11:24). Os participantes da ceia são aqueles que podem ter em memória
o sacrifício de Cristo.
A ordem é clara. A salvação se dá pelo arrependimento
dos pecados e a fé no Senhor Jesus Cristo. Os salvos podem e devem
ser batizados biblicamente. Os batizados e obedientes à Palavra de
Deus têm direito a participar da ceia como membros fieis da igreja
local.
Se rejeitamos a ordem que Deus estabeleceu, rejeitamos
Aquele que estabeleceu a ordem.
Conhece o arrependimento evangélico? A sua fé está
no que? Já foi batizado por uma igreja iual aquela que Cristo fundou
e é a cabeça? Se observássemos a ceia hoje, poderia
toma-la tendo em sua memória o sacrifício de Cristo por você?
IV. Os Batistas imergem ou se enterram com Cristo no batismo,
somente os que confessam estar mortos ao pecado
Se tomamos a Bíblia como a única regra de fé e ordem,
então, o exemplo do Novo Testamento deve ser o padrão para
as práticas da igreja que Jesus Cristo estabeleceu na época
do Novo Testamento. Se há batismo correto, quais são as suas
características? Se há batismo no Novo Testamento, e queremos
ser iguais à igreja do Novo Testamento, pergunto, quem participou
desses batismos? Se há batismo que não é fiel hoje
ao que foi praticado no Novo Testamento, quando e como se desviou daquele
padrão? Queremos responder a estas perguntas através desse
estudo.
A. O modelo do Batismo no Novo Testamento
1. O candidato certo - o convertido, Atos 8:35-37 (A salvação
se dá somente por Cristo - João 5:24. É o sangue de
Cristo que lava o pecador, e nunca a água - I Pedro 1:18,19; Apoc
1:5.
2. O modo certo - imersão em água - Atos 8:38,39 (não
se encontra outra maneira de se batizar no Novo Testamento senão
pela imersão, algo que a própria palavra !batismo? quer dizer).
3. A razão certa - mostrar a fé pela obediência ao
mandar de Cristo - Atos 8:37; Mateus 28:19-20.
4. A autoridade certa - da igreja que Cristo começou - Mateus 28:18-20;
(Atos 19:1-7).
5. O administrador certo - aquele que tem a autoridade da igreja - Mateus
3:13 (Pastores - Efésios 4:11,12, "para a obra do ministério";
os exemplos do Novo Testamento mostram os oficiais somente da igreja administrando
a ordenança de batismo).
B. O Exemplo do Batismo no Novo Testamento.
1. Jesus participou do batismo DEPOIS DE SER SEPARADO para o ministério
público - Mateus 3:13-17.
2. Os fariseus participariam do batismo DEPOIS de produzirem frutos dignos
de arrependimento - Mateus 3:8.
3. As pessoas da igreja primitiva foram batizadas DEPOIS de receberem a
Palavra de Deus com alegria - Atos 2:41.
4. O Apóstolo Paulo foi batizado DEPOIS da sua conversão -
Atos 9:3-6, 17-19.
5. OS SALVOS somente foram batizados nas viagens missionárias - Lídia
(Atos 16:14,15); o carcereiro (Atos 16:30-33); Crispo e muitos dos Coríntios
(Atos 18:8); os 12 discípulos em Éfeso (Atos 19:1-7).
6. O mandamento de Cristo à Igreja é a batizar OS QUE FORAM
FEITOS DISCÍPULOS em todas as nações - Mateus 28:19;
OS QUE CRERAM - Marcos 16:16.
C. Quando e como mudou essa padrão biblica a ser diferente pelos
séculos?
1. A história nos diz que foi quase o fim do segundo século
a prática do batismo por imersão foi administrada quando a
aspersão (ou derramamento) e o batismo de crianças começaram
a serem praticados
(Christianity Through the Ages, p. 129). O batismo
mudou de imersão para derramamento entre os Católicos na metade
do século II (
Christianity Through the Centuries, p.90). De
pouco em pouco os Católicos sustentaram a crença de que batismo
é um sacramento. Sacramento é algo que o homem faz na igreja
proporcionando graça salvadora.
"Os Católicos crêem que a graça comprada por Cristo
só pode ser derramada pelas mãos do sacerdócio da igreja.
O batismo lava por tirar o pecado original e torna o pecador um Cristão.
Quando uma pessoa é batizada ela passa a ser imediatamente regenerada
e novamente nascida espiritualmente." (Doutrina Católica na Bíblia
por Samuel D. Benedict)
A prática entre os Católicos de crer que batismo ajuda
na salvação começou aproximadamente no ano 251 d.C,
pois foi naquele ano que as igrejas verdadeiras recusaram-se a aceitar
o batismo administrado na infância ou aquele administrado para fins
da salvação, donde lhes veio o mais antigo apelido - Anabatistas,
que significa rebatizadores (O Rasto de Sangue por J. M. Carroll).
2. Quando veio o período da Reforma (1517 - 1563) várias igrejas
nacionais foram criadas. Dentre essas igrejas nacionais incluem-se o Luteranismo
(Martino Lutero, na Alemanha em 1530), O Presbiterianismo (João Calvino
na Suíça em 1536 e por João Knox na Escócia em
1560), e o Anglicanismo (Henrique VIII na Inglaterra em 1534). Deve ser lembrado
que estas igrejas foram parte da Igreja Católica por mais de mil anos
antes da reforma. Os Anabatistas existiam antes da reforma e eram fiéis
à prática do batismo correto apresentado no Novo Testamento
desde o tempo de Jesus. Quase todas as igrejas da reforma praticam a batismo
por aspersão ou por efusão e incluem as criancinhas.
3. Há igrejas atualmente que batizam por imersão, no entanto,
em outros pontos não são como a igreja que Jesus estabeleceu
no Novo Testamento. Não é somente o batismo que dá
credito e autenticidade a uma igreja neo-testamentária. O batismo
é apenas um ponto entre outros. Todas as caraterísticas devem
ser consideradas conjuntamente ao se determinar se uma igreja é verdadeira
ou não.
D. A Circuncisão no Velho Testamento e o Batismo do Novo Testamento
1. Há os que querem afirmar que a circuncisão no Velho Testamento
tem igual significado do batismo do Novo Testamento. Usando Colossenses
2:8-14 muitos querem afirmar essa doutrina. Mas a referência em Colossenses
quer apontar a obra feita por Cristo, "não feita por mão".
Que este não é batismo fica claro pois o batismo é
feito pelas mãos. Os versiculos referem-se à obra de Deus
na salvação pelo Espírito Santo.
2. A circuncisão é externa, um corte na carne, já
o batismo mostra o que aconteceu internamente, a remissão da penalidade
do pecado na carne, portanto é uma indagação de uma
boa consciência para com Deus (I Pedro 3:21).
3. Uma é da lei e de Moisés, o outro é da graça
e de Cristo.
4. A circuncisão no Velho Testamento mostrou a obediência
dos
pais diante da lei. O batismo por imersão no Novo Testamento
mostra a obediência
pessoal da fé do batizado tanto
diante de Deus quanto diante da igreja.
5. Os símbolos e os tipos no Velho Testamento tem seu cumprimento
em Cristo no Novo Testamento,
não nas ordenanças
da igreja.
6. As leis do Velho Testamento eram para a nação de Israel
em geral, convertidos ou não. As ordenanças da igreja são
apenas para pessoas em particular: os salvos da verdadeira Israel espiritual.
7. As Escrituras não ensinam que o batismo toma o lugar da circuncisão
em nenhum lugar. Um símbolo na biblia nunca é substituído
por outro símbolo, mas é substituído pelo real que
foi o símbolo figurava. Os tipos são substituídos pelos
anti-tipos, nunca por outros símbolos.
8. As Escrituras manifestam claramente que ninguém deve ser batizado
sem este confessar a fé.
9. A
comissão de Cristo à Sua igreja limita o batismo
aos que são: "discípulos de todas as nações"
(Mateus 28:19); crêem (Marcos 16:16).
10. Os
exemplos da igreja primitiva limitam o batismo aos que: "de
bom grado receberam a sua palavra" (Atos 2:41), que crêem (Simão,
o mágico - Atos 8:13; eunuco etíope - Atos 8:37; Saulo - Atos
9:6, 18), que receberam o Espírito Santo (Atos 10:44-48) e que eram
discípulos (Atos 19:1-5).
11. Os que crêem que a circuncisão do Velho Testamento é
o batismo do Novo Testamento crêem também no batismo das criancinhas.
A expressão, "e logo foi batizado, ele e todos os seus" (Atos 16:31,33)
não significa que as criancinhas das casas foram batizadas juntamente
com o "cabeça do lar". Até não há nada qualquer
que prova a existência de criancinhas nestas casas e se existissem
e fossem batizadas, não crendo, então entenderíamos
que moços, moças, servos, servas e adultos, quaisquer que
fizessem parte do lar, seriam batizados também mesmo não crendo.
O que é bom para as criancinhas que não creram, é bom
para os outros no lar que não creram. A verdade é que a casa
"e todos os seus" foram batizados porque "todos os seus" foram convertidos.
Não há qualquer dúvida de que os apóstolos entendiam
e cumpriam o que Jesus mandava pela comissão e batizaram somente
os que creram.
F. O simbolismo do batismo ensina que somente os que morreram com Cristo
podem ser batizados
1. O batismo simboliza o enterramento (Romanos 6:4; Colossenses 2:12),
então somente os que estão mortos com Cristo podem participar
do símbolo do sepultamento.
2. O batismo retrata o evangelho, a vida, a morte, o sepultamento e a ressurreição
de Cristo pelos nossos pecados (I Coríntios 15:3,4; Colossenses 2:12,13),
então só os que conhecem o evangelho de coração
podem, com consciência limpa, ser batizados (I Pedro 3:21).
3. O batismo é um símbolo da verdade que andamos em novidade
de vida (Romanos 6:4-6), então entende-se que somente os que andam
em novidade de vida podem retratar o simbolismo que o batismo representa.
O batismo é uma declaração pública feita pelo
crente na esperança de ressuscitar assim como Cristo ressuscitou
dentre os mortos (Colossenses 2:12), então, somente os que têm
tal esperança podem participar no ato que simboliza esta esperança:
os que já morreram em Cristo pela fé.
Não procura o batismo correto para ser salvo. Procure de se arrepender
dos seus pecados e crer em Cristo! Judas Iscariotes foi batizado mas nunca
foi salvo. O malfeitor na cruz nunca foi batizado mas já está
com Cristo no paraíso (Lucas 23:43). Se já creu em Cristo
de todo o coração procura de ter o batismo correto feito por
uma igreja neo-testamentária. Se já está salvo e batizado
corretamente, faça-se parte dos membros de uma igreja batista que
pratica as mesmas doutrinas daquela que Cristo fundou. Se já está
crente, batizado e membro de uma igreja correta, serve em obediência
a Palavra de Deus com tudo que tem para a glória de Deus até
que o Salvador Jesus venha.
V. Os Batistas celebram a Ceia do Senhor somente com os membros
da Igreja que a Administra
Muitos acham que não há importância quanto ao "como",
"com quem", ou o "quando" as ordenanças da igreja estão sendo
observadas. Pode haver multidões concordando há anos sobre
um ponto de doutrina ou prática da Bíblia, mas esta concordância
humana não qualifica uma doutrina ou prática como sendo de
Deus. É importante lembrarmos que
não é
o número de anos, o número de pessoas ou a escolaridade dessas
que concordam sobre qualquer ponto ou prática, que qualifica-a verdadeira
ou falsa. A Bíblia é a única regra que qualifica qualquer
doutrina ou prática sobre o assunto da ceia (vide a segunda distintiva
nesta série).
Os Batistas, pelos séculos, creram e ainda crêem que a ceia
é somente para os membros. A ceia é realmente "do Senhor"
e não de cada pessoa. O que "o Senhor" diz sobre quem se assentará
em Sua ceia é de suma importância pois ela é dEle. Nunca
devemos ter tanto amor pelo próximo ou pelo espírito ecumênico
a que sejamos levados a desrespeitar o exemplo e o mandamento de Cristo.
Na verdade, quando celebramos a ceia, como manda a Bíblia, estamos
batalhando "pela fé que
uma vez foi dada aos santos" (Judas
3).
A. A Ceia deve ser observada no lugar certo - na assembléia dos
discípulos
A ceia foi instituída durante a festa da páscoa e a páscoa,
por sua vez, tem muito a ver com a ceia. Tanto a páscoa quanto a
ceia são memoráveis e símbolos de uma obra divina de
salvação. As duas festas têm elementos peculiares (carne
de cordeiro assada ao fogo com ervas amargosas - Êx. 12:8; pão
ázimo - Mar 14:12 e fruto da vide - Lucas 22:18) e foram observadas
em lugares determinados (na casa - Êx. 12:3,7; no lugar da assembléia
dos discípulos - Mar 14:15, "um grande cenáculo"; I Coríntios
11:18, "na igreja", 33, "vos ajunteis"). O lugar onde se deve observar a
ceia é aquele onde os discípulos estiverem reunidos. Quando
Jesus instituiu a ceia, (em Mateus 26:18,19), Ele o fez justamente em um
lugar onde os membros poderiam se reunir. Nunca achamos Cristo levando a
ceia ao hospital, ao campo de batalha ou a uma casa em particular com a
finalidade de administrar a ceia a uma única pessoa.
B. A Ceia deve ser celebrada com as pessoas certas - os membros da igreja
que a está administrando
Quando Jesus instituiu a ceia Ele exemplificou quem estava convidado a
participar. Na instituição da ceia Cristo convidou só
"os doze apóstolos" (Lucas 22:14), e se assentou somente "com os
doze" (Mateus 26:20; Marcos 14:17). Não há dúvida nenhuma
quando Jesus instituiu a ceia em Jerusalém que os doze não
eram os únicos salvos presentes em Jerusalém. A própria
mãe de Jesus estava em Jerusalém, pois na crucificação
ela estava presente (João 19:25). O dono do cenáculo parecia
ser um discípulo pois sabendo o que "O Mestre diz", o obedeceu e
ele morou em Jerusalém (Mateus 26:18). José de Arimatéia,
que estava presente na crucificação, cuidou do corpo de Jesus
e "esperava o reino de Deus (Lucas 23:51); é bem provável
que ele estivesse em Jerusalém para celebrar a páscoa juntamente
com muitos outros judeus, porém não foi convidado à
ceia. Podemos pensar no cego que foi curado (João 9), Nicodemos (João
3) e os outros, "muitíssima gente" (Mateus 21:8) que tinha há
pouco recebido a Jesus com grande festa quando da sua entrada triunfal em
Jerusalém, no entanto nenhum destes da multidão foram convidados
à ceia. Cristo instituiu a ceia somente com "os doze", os membros
da igreja (I Coríntios 12:28; Efés 4:11).
O Apóstolo Paulo, em sua carta à igreja em Corinto, determinou
que a limitação a quem poderia participar da ceia era a igreja,
pois usou os termos "
vos ajuntais" para determinar a quem
dirigia as suas palavras (I Coríntios 11:17-34). O ajuntamento dos
membros forma a igreja.
Há limitações em relação a com quem
devemos observar a ceia. "Aquele que, dizendo-se irmão, for devasso,
ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador;
com o tal nem ainda comais" (I Coríntios 5:11). Deve haver um julgamento
entre "os que estão dentro" da igreja (I Coríntios 5:12,13)
para que a mesma seja pura. Havendo irmãos de fora, de outras igrejas,
presentes na hora da ceia, não conhecendo as suas vidas; não
poderíamos, e nem temos qualquer direito, julgá-los com entendimento.
Então não devemos, com estes irmãos de fora, celebrar
a ceia do Senhor. Cada pessoa,a quem foi dirigida a carta do Apóstolo
Paulo em I Coríntios, deve examinar-se a si mesma (I Coríntios
11:28). As "pessoas" a quem o Apóstolo Paulo dirigiu essas palavras
eram "à igreja de Deus que está em Corinto" (I Coríntios
1:2). A essas mesmas pessoas Paulo referiu-se como sendo "um só corpo"
(I Coríntios 10:16-17) e sabemos que o corpo de Cristo é a
igreja (Efés 1:22,23), algo visível e local.
Levando em conta o exemplo de Jesus "com os doze", as palavras de Paulo
à igreja em Corinto e juntamente com a fé que uma vez foi
dada aos santos, frisamos que há limitações com quem
devemos comer a ceia. Podemos concluir que a mesma deve ser observada somente
com os membros da igreja que a está administrando. Se queremos seguir
o exemplo de Jesus, observaremos a ceia somente com os discípulos
da igreja, pois é o Seu exemplo e Seu ensinamento, e não a
prática de multidões, que determina qualquer verdade.
Se a ceia fosse celebrada agora, você conhece pessoalmente a pessoa
de Cristo que ela prega? A maneira de conhecer o ensino da Ceia do Senhor
pessoalmente é pelo arrependimento e fé em Cristo. Se já
é Cristão, já é membro de uma igreja neo-testamentária?
Se é membro está vivendo uma vida santificada e aprovada para
participar desta ceia?
Se uma pessoa não está ajustada a ser membro da igreja,
não está ajustada a participar da ceia do Senhor.
VI. Os Batistas concedem iguais direitos a todos os membros
da igreja
A consistência entre as doutrinas é um alvo para todos os
crentes sérios. Haver concordância entre todos os ensinamentos
das Sagradas Escrituras é uma tarefa difícil e desafiadora.
Talvez a tarefa mais difícil na formação da consistência
entre todas as doutrinas da Palavra de Deus seja a correlação
entre a crença na Palavra de Deus e a sua prática na vida.
Apesar da dificuldade, a prática das doutrinas é a única
maneira para que tenhamos uma vida cristã sólida (Mateus 7:24-27)
que agrade ao nosso Deus (João 4:24). O aluno das Escrituras que
não se envergonha é aquele que maneja bem a palavra da verdade,
ou seja, as Escrituras (II Timóteo 2:15). Isso quer dizer que deve
haver um equilíbrio entre a crença e a prática.
O assunto tratado nesta distintiva exemplifica o tipo de governo que existia
na igreja do Novo Testamento e que ainda existe nas igrejas neo-testamentárias.
A consistência entre a crença e a prática pode ser percebida
rapidamente. Se cremos que Cristo é o cabeça da igreja, então
as práticas da igreja não devem ser provenientes dos homens
(Efésios 1:22; 4:15; Colossenses 1:18). As práticas provenientes
dos homens geralmente tendem a assenhorearem-se sobre o que manda Deus (Colossenses
2:21-23).
A. Os Ensinamentos de Cristo
Em Marcos 10:35-45 há um ensinamento referente ao governo da igreja.
Tiago e João pediram a Jesus se eles podiam ser considerados grandes
no reino futuro, "um à tua direita, e outro à tua esquerda"
(v. 37). Isso significa que eles queriam ter poder maior sobre os demais.
A resposta de Jesus a Tiago e João nos ensina sobre a igualdade entre
os membros. Jesus ensinou que a igreja deve
ser diferente do governo
civil onde os grandes usam de autoridade sobre os outros. Jesus disse aos
apóstolos que o governo entre os discípulos "não será
assim" (v. 43).
Os membros são servos de Deus; servos em amor. Isso não é
nada mais que o nosso culto racional (Romanos 12:1). Cada remido quer mostrar
a sua gratidão pelo amor. O tamanho do amor para com Deus tem a ver
com quanto é perdoado o crente (Lucas 7:47). Neste ambiente não
há lugar para que alguém venha a se assenhorear. Se houver
grandeza, é para quem é o maior servo diligente (Marcos 10:43-44).
O nosso modelo primeiro sobre este assunto é Cristo (Marcos 10:45).
O relacionamento correto existente na igreja é o mesmo que houve
entre os apóstolos. Aquele que faz a vontade de Deus é irmão
de Cristo. Isso exemplifica o relacionamento de igualdade que deve haver
entre todos na igreja (Marcos 3:35).
Em Mateus (23:8-10) há mais ensinamentos de Cristo em relação
a este assunto. Nesta passagem Jesus ensina que ninguém é
colocado na igreja para ser um "Rabi" ou um !mestre? sobre os demais. Somente
Cristo é o Senhor.
B. O Exemplo dos apóstolos nas primeiras igrejas
Não se acha no Novo Testamento um "Papa" dando ordens aos outros
com a autoridade de Deus, a não ser Cristo. Quando Cristo foi para
o céu Seu trabalho de estabelecer o Seu tipo de igreja terminou (João
17:4; 19:30). A missão da igreja verdadeira não é de
legislar como mas executar todas as coisas que Ele nos tem mandado (Mateus
28:20). Quer dizer, não há a necessidade de alguém
tomar o lugar de Cristo na terra. Cristo ainda é o cabeça
da igreja. Aqueles que realmente querem servir a Deus devem se comprometer
em obediência a Palavra e não de aumentar as Suas leis (Apocalipse
22:18,19).
Em Atos 1:15-26, Matias foi escolhido para tomar o "bispado" de Judas;
essa escolha se deu pela votação dos membros. Não o
vemos sendo apontado para um cargo de responsabilidade por alguém
em particular a não ser a igreja - todos os "discípulos" (v.
15) que votaram para que Matias fosse entre os "apóstolos" (v. 26).
Em Atos 6:1-7 a idéia de escolher os diáconos "contentou
a toda a multidão" (v.5). Tanto a nomeação dos diáconos
quanto a votação era feita pela multidão de discípulos
(v. 2,5).
Em Atos 9:26-28, depois da conversão de Paulo, a igreja não
o quis aceitar no ajuntamento temendo que ele os entregassem às autoridades.
Porém, o testemunho de Barnabé deu credito à salvação
e a vida espiritual de Paulo e
a igreja o aceitou. Vemos no seu governo
que foi a igreja que decidiu os seus assuntos e não uma assembléia
de pastores, uma denominação ou federação, etc.
A aceitação de candidatos como membros era obra da igreja
como um todo e não somente de alguns.
Em I Coríntios 5 Paulo opinou no caso do pecado grosso que houve
na igreja em Corinto. Mas, sendo ele apóstolo, não tirou ninguém
daquela igreja. Contrariamente, ele pediu que a igreja o tirasse (v. 3-5,
12,13). A exclusão de membros é uma obra da igreja.
C. Há diferença entre o relacionamento dos membros e as posições
ocupadas pelos mesmos
Já estabelecemos, neste estudo, que os membros têm entre si
um relacionamento de irmão (Marcos 3:35). Porém, assim como
no lar há posições diferentes sem o engrandecimento
de um sobre o outro, assim na igreja há posições que
Deus estabeleceu e que são úteis para o bom andamento da mesma
(I Coríntios 12:28).
O propósito das diferentes posições existentes na
igreja é para "o aperfeiçoamento dos santos". Para a "obra
do ministério, para edificação do corpo de Cristo"
Deus deu uns para apóstolos e outros para as demais posições
na igreja (Efésios 4:11-13). Essas posições são
dadas por Deus - Efésios 4:11, "E ele mesmo deu"; I Coríntios
12:28, "E a uns pôs Deus na igreja"; Hebreus 5:4, "ninguém
toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus";
Atos 13:2, "disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e
a Saulo para a obra a que os tenho chamado." As posições existentes
na igreja foram estabelecidas por Cristo quando na terra e não porque
um homem achou isso melhor.
A responsabilidade destes que Deus coloca na igreja consiste em trabalhar
entre os membros, e presidir sobre eles "no Senhor" admoestando-os (I Tessalonicenses
5:12), e isso "com cuidado" (Romanos 12:8). O alvo de todo o trabalho daqueles
que têm responsabilidade na igreja é apascentar os membros
(Atos 20:28). Este alvo é conseguido pelo ministério da verdade
em amor (III João 1-6). Como o pai governa a sua casa, o pastor,
(bispo - Atos 20:28; I Timóteo 3:1,2, presbítero - Tito 1:5),
governa a igreja de Deus (I Timóteo 3:5), e neste sentido, é
um chefe (Hebreus 13:24), um chefe que admoesta em amor.
Aqueles que Deus coloca nessas posições devem ser amados
e estimados (I Tessalonicenses 5:12,13), imitados (Hebreus 13:7), obedecidos
com sujeição (Hebreus 13:17) e pagos (I Coríntios 9:13,14;
Gálatas 6:6; I Timóteo 5:17; Romanos 15:27). Todavia, apesar
da importância da posição daqueles que Deus coloca na
igreja para o bem desta, nunca devem ser adorados (Apocalipse 19:10; 22:9),
feitos Rabi - Mestre (Mateus 23:8-10), primados (III João 9) ou admirados
acima da própria Palavra de Deus (Gálatas 1:8; Apocalipse
22:18,19). O cabeça da igreja (Cristo) não é substituído
pelos "chefes" que Ele mesmo designa (Mateus 23:8-12). Continua o fato de
que, entre os membros, todos têm um voto em comum no exercício
dos assuntos da igreja (Atos 1:26; I Coríntios 5:12).
D. As implicações na igualdade entre os membros da igreja
Se os membros são iguais e nenhum homem ou mulher tem o senhorio
na igreja, então não há ninguém entre os muitos
membros das igrejas que seja um "mestre" sobre elas. Isto quer dizer que
cada igreja é separada e distinta de outras de mesma fé e
ordem (cada igreja é um castiçal, Apocalipse 1:12-20). Como
cada lar é responsável por si, cada igreja é independente,
sendo que cada uma é autônoma sob a autoridade de Cristo (Atos
15:1-35). Nenhuma organização humana deve dominá-las;
deve haver, porém, cooperação voluntária entre
todas na execução da obra da Grande Comissão (I Coríntios
16:1; II Coríntios 8:23-9:5).
Há igualdade entre os membros da igreja, assim como há igualdade
entre os membros do lar. Há posições na instituição
da igreja, para o seu bom andamento. Se não houver equilíbrio
entre a igualdade dos membros e as posições que existem na
igreja, a harmonia e a união que foram exemplificadas e ensinadas
no Novo Testamento serão destruídas (veja o exemplo de Diôtrefes,
III João 9,10).
Você já é irmão na família de Deus? A
adoção para a família de Deus é pelo arrependimento
e fé em Cristo. Já está nEle?
VII. Os Batistas nunca perseguiram ninguém, porém foram
sempre perseguidos
Há mais de cinqüenta milhões de pessoas que falariam
hoje, se pudessem, de suas convicções sobre as caraterísticas
apresentadas nesse estudo. Esse grande número de pessoas não
está presente hoje para falar verbalmente de suas crenças,
pois são limitados a falar somente com seu sangue. Estes milhões
de pessoas tiveram mortes trágicas causadas pelas mãos de
religiosos por crerem nas caraterísticas já relacionadas.
Embora essa multidão pregava absoluta liberdade religiosa para todos,
nem todos que ouviram tal pregação respeitavam essas doutrinas.
A. A Verdade na Existência da Perseguição
Já havia perseguição no tempo de Cristo. Lembre-se
que Cristo foi crucificado devido a Verdade que pregava. Por medo da perseguição
Pedro negou conhecer a Cristo (João 18:12-27). O primeiro e definitivo
édito de um governo, que autorizou a perseguição, ocorreu
no início do quarto século (O Rasto de Sangue, p. 18); mas
antes disso a perseguição já era uma realidade. O diácono
Estevão morreu por pregar que a verdade da salvação
se dava somente por Cristo (Atos 7:54-60). A perseguição não
era reservada somente à pessoa de Estevão, mas existia uma
"grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém"
naquele dia (Atos 8:1). O Apóstolo Paulo estava presente na perseguição
a Estevão (Atos 7:58) e era um ardente perseguidor e conduzia a tudo
para que fossem presos "quer homens quer mulheres" da seita de Cristo (Atos
9:1,2). Tudo isso mostra que o que foi predito por Jesus em Mateus 10:16-22
veio a acontecer e ainda há mais para acontecer (Mateus 24:15-25).
Podemos ter bom ânimo. Jesus venceu o mundo (João 16:33) e
nos deu o Consolador para nos ajudar na hora em que aqueles que podem nos
matar cuidem em "fazer um serviço a Deus" (João 16:1-4).
B. O Propósito da Perseguição
O propósito da perseguição, conforme diz Jesus, é
"para lhes servir de testemunho" (Mateus 10:18). A morte de seus santos
agrada a Deus (Salmos 116:15). O santo é quem morre para fazer o
bem - "por causa da consciência para com Deus" - e tal morte é
"agradável a Deus" (I Pedro 2:19,20). Pode ser que naquela hora,
os maus falassem mal dos crentes, como se fossem eles malfeitores; porém,
no !dia da visitação? estes mesmos glorificarão a Deus
"pelas boas obras que" neles observam" (I Pedro 2:12). Se os crentes fossem
do mundo, o mundo os amaria; mas por não serem do mundo, o mundo
os odeia (João 15:19). Se você conhece a perseguição
devido estar vivendo por Cristo, - regozije-se por ser julgado digno de
padecer afronta pelo nome de Jesus. Esta era a reação de Cristo
(Hebreus 12:1,2), dos discípulos (Atos 5:41) e é a instrução
de Tiago a nós (Tiago 1:2-5).
A perseguição dos Cristãos é um testemunho
contra os que provocam a perseguição. Note que no ano 1555
o Cardeal Católico Hosius, Presidente do Conselho de Trento disse:
!Se a verdade da religião deveria ser julgada com a mesma prontidão
e alegria a qual um homem de qualquer seita mostra no sofrimento, então
as opiniões e persuasões de nenhuma seita podem ser mais verdadeiras
ou mais certas que as dos Anabatistas; porque não houve nenhum outro
grupo que por estes 1.200 anos tenham sido tão dolorosamente perseguidos."
(Baptist History and Succession, p. 129). Contrariamente, nenhum fato histórico
pode ser citado em que um Batista verdadeiro ou alguém que cresse
em todas das suas doutrinas tenha perseguido qualquer pessoa.
C. Os Religiosos Promovem a Perseguição
Quem pediu a morte de Cristo foram os religiosos (Mateus 26:2; 23:23).
Os sacerdotes e os saduceus doeram-se muito porque Pedro e João ensinavam
e anunciavam a ressurreição dentre os mortos (Atos 4:1-3,
40-42). Os homens que mataram Estevão, eram irmãos e pais
judeus (Atos 7:1,54; 22:20). O Apóstolo Paulo era um fariseu, filho
de fariseu (Atos 23:6) e este religioso perseguia ardentemente aos que seguiam
a doutrina de Cristo (Atos 9:1,2; 22:20). Depois, aquele que perseguia foi
perseguido pelos religiosos. O Apóstolo Paulo e Barnabé foram
aprisionados por exporem costumes religiosos diferentes dos costumes da
religião romana. Não era pequeno o alvoroço "acerca
do caminho," porque a pregação do nome de Cristo fez com que
os ourives temessem perder o emprego na fabricação de ídolos
da grande deusa Diana (Atos 19:23-27). Com isso depreendemos que são
os que estão no erro que perseguem os que crêem na verdade
e nunca o contrário.
D. Os Batistas e A Perseguição
É uma verdade, bíblica e histórica, que a coerção
com a finalidade de fazer adeptos não era uma atividade dos batistas.
Não era uma prática de Jesus, nem dos seus discípulos,
nem dos apóstolos e de nenhum dos seguidores de Cristo pela história.
Jesus admoestou que deve ser dado "a César o que é de César,
e a Deus o que é de Deus" e, com isso, ensinou a liberdade de consciência
e a separação entre a religião e o governo civil (Mateus
22:21).
Considerando que Jesus predisse que os Seus sofreriam perseguições
e que Deus recebe glória na perseguição que vem contra
os que "piamente querem viver" (II Timóteo 3:12), não se deve
estranhar a idéia de que há aqueles que querem matar os que
crêem na verdade e dirigem suas vidas segundo a Palavra de Deus (I
Pedro 4:12-19).
"O fato de outras denominações estarem permitidas a crer
e adorar como querem é resultado das lágrimas e do sangue
do povo Batista" J. W. Porter, em "
Random Remarks." Citado no livro,
"The Church that Jesus Built" por Roy Mason, TH. D.
Talvez haja igrejas ou grupos de pessoas que também se identificam
com algumas destas caraterísticas. Não há nada de mau
nisso, é até mesmo louvável. Todavia, somente os batistas
podem dar o testemunho de terem mantido todas estas sete caraterísticas
pelos séculos.
Você tem sido perseguido pela fé uma vez dada aos santos?
Conhece essa fé já?
Este Estudo foi preparado em 1989 enquanto o Pastor Calvin G. Gardner trabalhava
de missionário na Zona Leste de São Paulo. Depois a obra foi
expandida em 2001 para incluir outros aspectos da igreja, especialmente
sobre as ordenanças. Em 2004 foi feita outra revisão.
Autor: Pastor Calvin Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br